Gagarin, nascido em 9 de março de 1934, calcou seu nome na história humana em 12 de abril de 1961, quando, a bordo da nave Vostok-1, contemplou nosso planeta do espaço e disse: "Eu vejo a Terra, ela é azul". Jamais os olhos humanos vivenciaram semelhante experiência.
À época, o astronauta com seus 27 anos, não poderia imaginar a extensão de seu feito.
Céticos quiseram ilustrar com esta conquista uma contestação de Deus e das religiões, argumentando que o homem chegara ao céu, mas não vira Deus nem os seus anjos. Outros, fundamentalistas, tentaram desqualificar a realização científica, pautando-se em uma fé medieval.
Muitas vezes, o trabalho do homem é capaz de expandir seus domínios, alargando sua área de influência e suas possibilidades de ação. As fronteiras do cosmo se mostraram um pouco mais próximas da humanidade, contudo as portas que a ciência abre precisam ser compreendidas e adequadamente empregadas para transformar o conhecimento em vetor de benefícios para a vida.
A oportunidade que viveu o jovem astronauta serviu para lhe dar a noção da grandeza do globo terrestre e de sua pequenez diante da vastidão cósmica com suas incontáveis galáxias. Pouco viveria este homem, tendo desencarnado em um acidente aéreo, em 27 de março de 1968.
À luz da Doutrina Espírita, sabemos que cada ponto luminoso no infinito agrega moradas de múltiplos povos e seres, fisicamente distantes, mas todos próximos e a nós irmanados pelo amor e pelas leis divinas.